Do impresso á ciberpublicidade: percurso dos leitor no advento pós -humano
Introdução
Devido as suas características o texto publicitário tem vindo a ser objecto de estudo de vários pesquisadores. O que eu penso que é uma coisa boa porque, para além da produção deste tipo de texto é preciso também que o nosso público entenda o que queremos transmitir, ou seja é necessário que entendam a nossa mensagem e para isso tem que se fazer estudos.
Também temos que saber que na publicidade é preciso textos diferentes para os diferentes tipos de público ou seja, conforme o nosso público assim será a nossa mensagem. Por exemplo uma publicidade para as vendedeiras do sucupira não será igual para um outro profissional. Como fala a Santella, que caracteriza diferentes tipos de leitores e diz que na publicidade é preciso fazer leituras de imagens em vez de textos de livros.
1. Publicidade impressa e relações texto/leitor
Para analisar os diversos slogans publicitários recorreu se as ciências da linguagem, visto que, é através desta que os publicitários procuram persuadir o seu público. É o slogan que persuade, por isso o slogan tem que ser chamativo, persuasivo…
Pesquisadores como Gruing (1991) fala das “regras” da linguagem e depois sublinha que os slogans podem respeitar ou não essas regas. Os publicitários aproveitam o máximo os recursos linguísticos que eles têm a sua disposição por exemplo Jeffrey Robison, no livro “Os manipuladores ” diz que não existe publicidade branda nem publicidade dura…existe apenas publicidade inteligente e publicidade estúpida isto para dizer que, o publicitário tem tudo a sua disposição agora usar ou não cabe a ele e isso claro, reflectira no seu produto final.
Pesquisadores como Gruing (1991) fala das “regras” da linguagem e depois sublinha que os slogans podem respeitar ou não essas regas. Os publicitários aproveitam o máximo os recursos linguísticos que eles têm a sua disposição por exemplo Jeffrey Robison, no livro “Os manipuladores ” diz que não existe publicidade branda nem publicidade dura…existe apenas publicidade inteligente e publicidade estúpida isto para dizer que, o publicitário tem tudo a sua disposição agora usar ou não cabe a ele e isso claro, reflectira no seu produto final.
O aparecimento de figuras humanas na publicidade são usadas como elo de ligação entre a imagem e o público, porque tudo conta, a forma como a pessoa é filmada / fotografada e até o olhar conta. a forma como a pessoa é filmada conta porque a distancia influencia nas relações sociais ou seja, proporciona diferente grau de intimidade social. Por exemplo o close up possibilita um grau de intimidade maior, enquanto, que o medium long shot possibilita somente a observação, e o médium close shot possibilita o ajuste intermédio.
Eu concordo com esse pensamento porque na publicidade nada é inocente, nada e por acaso, tudo conta desde a distância, os planos, o olhar, os gestos etc. Tudo é pensado, nada é causual.
Por sua vez Sells e Gozalez vem investigando a questão do layout (planos), um aspecto importantíssimo quando se fala da linguagem publicitária. Neste âmbito tem se dado uma atenção especial aos planos ou projectos publicitários uma delas é a gerência de figuras humana nas publicidades, onde são analisadas a sua implicação, o seu poder no que toca as relações entre a publicidade e o seu público.
Esse uso de figuras humanas na publicidade pode ser categorizado em: aqueles que olham firmemente para a camera, e outros que não, o que por sua vez leva a uso de duas tipologias de filmagem: um olhar de demanda (um olhar directo o que possibilita uma maior intimidade entre a publicidade e o leitor) e um olhar de oferta (um olhar indirecto, o que leva a um menor grau de intimidade), penso que isso é obvio quando o fotografado olha directamente para a camera a pessoa sente se mais segura, o grau dela ser persuadida é maior e vise versa.
Quando se trata de imagens dinâmicas mais concretamente quando se fala da perspectiva existem a ângulo horizontal (onde a pessoas esta envolvida) e o vertical (a pessoa só observa, não esta envolvida). Dentro da vertical temos o high angle que atribui um certo poder sobre o que é visto, também há o low angle o que possibilita um certo poder sobre quem vê e o eye level que atribui igualdade entre quem é visto u quem vê. Como disse anteriormente na publicidade nada é causual, os planos as perspectivas tudo conta por exemplo se uma pessoa é filmada de baixo para cima isso engrandece a pessoa e se ela é filmada de cima para baixo o efeito é vice-versa.
Uma outra pesquisadora que aborda estes assuntos é a Santella. Ela investiga a relação entre o texto publicitário e o seu público, tendo em conta todas as transformações desse nosso mundo, todas as invenções, desenvolvimentos etc. – o homem moderno. Também constitui objecto da sua pesquisa o surgimento da publicidade na sociedade moderno. Ela fala das inovações oferecidas pela ciberpublicidade afirmando que com a ciberpublicidade houve uma nova forma de comunicar com o público, as pessoas passaram a ser “bombardeadas” com imagens, informações que seduzem e persuadem. É esse homem que ira pegar nessas imagens e informações para leva - lás para um novo espaço, um espaço virtual dando vida a ciberpublicidade, segundo Gonçalves é um lugar para a interactividade e ganham novos aspectos, já podem ser acessados por um público mais vasto.
2. A ciberpublicidade: o leitor imersivo no advento do pós humano
As informações publicitárias passaram a estar num novo meio e em outras circunstâncias. Passou se da publicidade impressa para a ciberpublicidade.
Com o surgimento da internet, com o fenómeno da globalização (noção de aldeia global de mcluhan) todos vão estar longe – perto, as informações circulam com maior rapidez e facilidade, há uma maior interactividade e isto,
também se aplica a publicidade.
também se aplica a publicidade.
Já não há linearidade, as informações passam a ser virtual, pode se ler e escrever, há uma maior versatilidade, a linguagem passa a ser de acordo com a forma de viver do homem.
Vários foram os autores, investigadores e pensadores que falam de ciberespaço da ciberpublicidade e da sua utilidade para além dos que já referi anteriormente como o Babo, ele compara a digitalização a fala. Também temos o Levy que compara o acto de ler a virtualizaçao, ainda ele define o hipertexto como um conjunto de textos interligados porque para ele o ciberespaço é um espaço onde se guarda a informação.
Já Chartier diz que a forma como o texto é apresentado no ciberespaço pode embaralhar o leitor ou seja pode haver uma sobrecarga de informações e o leitor pode se perder no meio de tantas informações disponíveis no ciberespaço.
Também fazem um apanhado de todas as vantagens que a inovação tecnológica trouxe para o homem, o que no meu ver são inovações que vieram em bom tempo e para facilitar a nossa vida.
Conclusão
A publicidade mantém uma relação texto leitor para além de uma troca constante de informações.
Falou se ao longo desta resenha da proximidade e afastamento, do perfil do leitor movente, da ciberpublicidade e ciberespaço também falou se que dos sistemas criados pelo homem... etc
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